quinta-feira, 28 de abril de 2011

Para trabalhar com criança pode ser qualquer um ???


Lidar com criança não é para qualquer um. Diante de tanto descaso e até maus tratos, torna-se temerário deixar filhos com quem é incapacitado, malpreparado ou sequer tem amor aos pequenos. Para bem orientar e esclarecer sobre alguns procedimentos no trabalho infantil, Cris Poli volta a falar, abordando questões que podem ajudar quem atua em creches, escolas, classes dominicais ou outras atividades que envolvam ensino e cuidado com crianças. A pedagoga, conhecida por seu trabalho como “Supernanny” no SBT, tem ampla experiência na área educacional também no exterior, além de ser uma crente em Jesus, preocupada com ensinamentos e princípios cristãos, tão importantes nessa fase.
Como entender e identificar algumas reações das crianças (irritabilidade, depressão, indícios de abuso sexual, etc.)?


Os educadores, em geral, aqueles que estão em contato direto com as crianças e têm a responsabilidade de instruí-las ou orientá-las em diferentes situações, devem ter um relacionamento bem próximo delas para poder identificar qualquer alteração no comportamento. Depois disso, devem entrar em contato com os pais da criança para detectar qualquer mudança no dia-a-dia deles e entender o que está acontecendo com a criança. Todo esse processo requer muita paciência, tempo gasto com a criança e, sobretudo, muito amor, oração e a genuína intenção de ajudar esta criança a superar o problema.

No caso de detectado um abuso sexual, o que fazer?
Nesse caso, superdelicado, conversar abertamente com os pais para conhecer mais profundamente a situação e, dependendo da seriedade do caso, encaminhá-la a um profissional competente para poder ajudar essa criança a se livrar das marcas deixadas pelo abuso sexual. Claro que tudo isso com muita oração e amor pela criança.

Que tipo de perfil de e ter um líder de criança? Qualquer pessoa com boa vontade pode trabalhar com elas, pode ser hábil e eficiente?


Um líder de criança tem de ter muito amor por elas e deve ser consciente da responsabilidade que tem nessa função. Boa vontade não é suficiente para ser líder de crianças. É preciso ter muita criatividade, coração de criança, um caráter formado nos traços de Jesus e saber que ele será um referencial para essas crianças durante o tempo da liderança. Deve ser um intercessor preparado para orar e cobrir a vida delas diariamente.

De que forma as pessoas podem se preparar para cuidar de crianças, mesmo aquelas que atuam nas igrejas e não possuem uma formação pedagógica? O que podem fazer? Ler e aprender para ser mais eficiente?


As pessoas que aspiram ser líderes de crianças ou que pretendem cuidar de crianças e não possuem formação pedagógica devem estudar livros que falem sobre educação, a psicologia e a evolução e desenvolvimento das crianças e que ensinem como lidar com elas. É uma tarefa árdua que requer dedicação, muito amor e perseverança.

O que tem observado de mais danoso no tratamento com crianças dado por pessoas que cuidam delas?


As pessoas que cuidam de crianças não têm a responsabilidade de educá-las, já que essa responsabilidade é dos pais. Elas são parceiras e auxiliadoras dos pais. O que tenho observado é a falta de orientação dos pais para com essas pessoas, e elas se tornam permissivas no cuidado das crianças ,ou muito rígidas, não agindo em unidade com os pais. Isso é prejudicial para as crianças porque não experimentam uma única linha de conduta e orientação.

Como proceder, o que fazer com um líder que não tem jeito com criança, mas insiste em continuar trabalhando para elas?


É preciso falar sinceramente com ele, explicar a seriedade da função que quer exercer e para a qual precisa de um jeito e uma habilidade especiais. O melhor é observar essa pessoa e encaminhá-la para outra atividade em que possa se destacar. Descobrir qual é o talento dela e ajudá-la a desenvolvê-lo.

Como avalia o trabalho das igrejas, ministérios infantis, etc.? 


Creio que é um ministério de suma importância nas igrejas que precisa ser organizado e desenvolvido com temor de Deus, já que é a formação desde a primeira infância que permanecerá pelo resto da vida desse ser humano. Provérbios 22:6 diz isso. Estou observando que as igrejas estão dando cada vez mais importância a esse ministério, tomando consciência de seu valor e dedicando mais tempo e cuidado em sua organização.

Como acha que deve ser a relação pais x escola/creche/igreja com relação ao trabalho com crianças?


Acredito nesta relação. Repito, a responsabilidade da educação dos filhos é dos pais, mas as escolas, creches, berçários e igrejas devem ser parceiros nesta educação. Devem procurar essa aproximação com os pais e vice-versa, a fim de que essa parceria se torne uma realidade. Meu terceiro livro, “Pais e professores educando com valores”, trata desse tema.

Adriana Calcanhoto produziu um DVD chamado “Adriana Partimplim”, que mostra um trabalho inteligente e superbem feito com crianças. Acha que pode servir como modelo para algumas instituições?


Não conheço o trabalho de Adriana Calcanhoto, mas se é um trabalho inteligente e superbem feito para crianças, creio que pode servir como modelo para algumas instituições.

O que acha dos trabalhos musicais infantis feitos por cantores gospel?


Tenho visto trabalhos musicais muito bons feitos por cantores gospel, como os de Ana Paula Valadão.

O que uma pessoa que trabalha com criança jamais deve fazer?


Jamais deve criticar a criança, desvalorizar o trabalho ou a produção dela, não deve bater, gritar ou se descontrolar. Não deve dar risada dela ou ridicularizá-la. Não deve ignorá-la quando ela quer conversar ou se abrir com a pessoa. Enfim, deve usar o bom senso e não fazer nada que possa agredi-la, nem física, nem emocional, nem moral, nem espiritualmente.

O que ela sempre deve fazer?


Ela sempre deve orar pela criança, elogiar e estimular cada acerto dela para que sua auto-estima seja trabalhada positivamente. Deve sempre estar atenta às necessidades dela e ouvir com atenção e interesse o que tem para falar. Deve abraçar, beijar com freqüência e dizer que a ama e que ela é muito importante para essa pessoa. Deve ser gentil, amável, respeitosa e manifestar os traços de caráter de Cristo, lembrando que a criança é muito observadora e que o adulto é um referencial de vida e de atitudes para ela.

O que seria mais importante em um trabalho infantil: organização e método, amabilidade, instrução, espiritualidade?


Creio que um trabalho com crianças deve ter vários ingredientes, como os mencionados na pergunta, mas o mais importante de tudo é o AMOR de 1 Coríntios 13, que é o amor conforme o padrão de Cristo, que ao ser recebido pelo adulto possa fluir com força, unção e naturalidade para essa criança.

O que proporia como forma de potencializar um trabalho ou serviço voltado para crianças?


Uma direção de Deus para assumir este trabalho como um ministério entregue nas mãos desse adulto por Deus. Com essa premissa, muita oração e busca de Deus sobre como agir com elas.
Fonte: Cris Poli

quinta-feira, 14 de abril de 2011

PEDAGOGIA DO AMOR




A Verdadeira Pedagogia é a do Amor 


A professora Teresa conta que no seu primeiro dia de aulas parou em frente aos seus alunos do 5.º ano e, como todos os demais professores, disse-lhes que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um rapaz chamado Ricardo. Ela, aos poucos, notou que ele não se dava bem com os colegas da classe e muitas vezes as suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia um certo prazer em dar-lhe notas baixas ao corrigir as suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano lectivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações. Ela deixou a ficha do Ricardo para último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa:

Ficha do 1.º ano:
"Ricardo é um menino brilhante e simpático. Os seus trabalhos estão sempre em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele."

Ficha do 2.ºano:
"Ricardo é um aluno excelente e muito querido dos seus colegas, mas tem estado preocupado com a sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida no seu lar deve estar a ser muito difícil."

Ficha do 3.º ano:
"A morte da sua mãe foi um golpe muito duro para oRicardo. Ele procura fazer o melhor, mas o seu pai não tem nenhum interesse e depressa a sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo."

Ficha do 4.º ano:
"O Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula."

Ela deu-se conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada... E ficou pior quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que ela recebera dos alunos, com papéis coloridos, excepto o do Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado.
Lembrou-se que abriu o pacote com tristeza, enquanto as outras crianças se riam ao ver que era uma pulseira à qual faltavam algumas pedras e um frasco de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.
Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o costume. Relembrou-se, ainda, que ele lhe disse:
- A senhora está perfumada como a minha mãe!
E, naquele dia, depois de todos se irem embora, a professora chorou durante bastante tempo...
De seguida, decidiu mudar a sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente ao Ricardo.
Com o passar do tempo ela notou que o rapaz só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano lectivo, o Ricardo foi o melhor da classe.
Seis anos depois, recebeu uma carta do Ricardocontando que havia concluído o secundário e que ela continuava a ser a melhor professora que tivera.
As notícias repetiram-se até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddart, o seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo. Mas a história não terminou aqui...
Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai do Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do casamento usou a pulseira que recebeu do Ricardo anos antes e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se longamente e Ricardo disse-lhe ao ouvido:
"Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença."
E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou:
"Engano teu! Depois que te conheci aprendi a leccionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar as provas e dar notas, o importante é ensinar com amor mostrando que é sempre possível fazer a diferença...
Afinal, o que realmente faz a diferença?
É o fazer acontecer, solidariedade, a compreensão, a ajuda mútua e o amor entre as pessoas... o resto vem por acréscimo... é este o segredo da VIDA.
Tudo depende da Pedagogia do Amor. 

"Ensina a criança o caminho em que deve andar, e, ainda, quando for velho, não se desviará dele." 
FONTE: BLOG DO ADOLESCENTE CRISTÃO

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Se eu começasse o meu ministério de novo...

Eu olharia mais nos olhos das crianças, pararia mais para ouvir o que elas tem a me dizer, sentada no chão, ao seu lado, ouvindo as novidades da semana.
Oraria mais por meus alunos, sua vidinha, seu ministério, sua família, pediria muito a Deus por ela, sabendo que Ele estaria abençoando minhas crianças. Eu me prepararia muito mais, leria mais a Bíblia, oraria mais por meu ministério. Participaria dos treinamentos e reciclagens para professores, eu não deixaria para sábado à noite todos os preparativos da minha aula.
Eu jamais daria uma aula sem estar realmente preparada, sem um planejamento, nunca mais seguraria a revista para ler a lição, como se estivesse lendo uma bula de remédios.
Chegaria mais cedo, uns 20 minutos antes de começar a aula, estaria sempre esperando as crianças com um largo sorriso de boas vindas. Investiria mais na vida das crianças, eu as amaria mais, daria mais do meu tempo, minha atenção, dedicação e buscaria ser tudo aquilo que Deus gostaria que eu fosse.
Mas, Aleluia! O Senhor me diz “... eis que faço novas todas as coisas”. Apocalipse 21:5. Sei que não preciso olhar para trás e me lamentar, chorar por tudo aquilo que poderia ter feito, toda minha omissão, ignorância, preguiça...
Posso sim, olhar firmemente para o Autor e consumador da fé, Jesus ( Hebreus 12:2) e sei que posso todas as coisas naquele que fortalece.
Em Jesus. Eu posso começar meu ministério de novo...
Fonte:Claudia Guimarães

Por anda a tal da CRIATIVIDADE?

Para que tudo isso? eles nem prestam atenção...(é o que muitos dizem) pensam que com crianças só basta cantar, mas é preciso mudar!!!
A vida nunca mudou tanto como neste novo milênio, e no meio de tudo isso estão nossas crianças. Os avanços tecnológicos, tem sido um desafio para nós professores de crianças. Frente aos meios de comunicação de massa, com sofisticados recursos como o computador a internet e outros, nos encontramos muitas vezes em desvantagem. Sem contar com o tempo que a criança fica exposta ao bombardeio frenético de informações em frente a televisão, comparando com o tempo em que está na escola bíblica dominical ou em outra programação infantil da igreja, podemos concluir que há uma grande desvantagem. As crianças deste milênio não são as mesmas crianças do século passado, é preciso acompanhá-las.
O mundo faz de tudo para atrair e conquistar a atenção das crianças, até os buffets infantis, por dinheiro fazem de tudo para atrair as crianças, e nós? Que temos a melhor mensagem, a palavra de vida, o que temos feito para atrair as crianças para o reino de Deus?
Já ouvi muitas pessoas na igreja dizerem que a obra quem faz é o Espírito Santo, claro que sim! Mas não podemos esquecer jamais que as crianças também são corpo alma e espírito, vivendo neste mundo e não apenas almas ambulantes, elas precisam de estímulo, incentivo, encorajamento, precisam que se fale do evangelho na sua linguagem infantil, com tudo aquilo que faz parte do seu universo como criança. O Espírito Santo que faz a obra sim, mas Ele não quer que tratemos as crianças como adultos em miniatura e Jesus disse “Não quero que os tire do mundo, mas livrai-os do mal.
Diante de tal situação, como podemos desenvolver com as crianças, à partir do ensino bíblico, atividades que complementem e enriqueçam o seu aprendizado? Atividades manuais, artísticas que tenham um sentido, objetivo, e não pura e simplesmente seja um ato involuntário de pintar o desenho ou preencher as atividades da revistinha.
É triste observar nas classes infantis de muitas igrejas a limitação dos professores quanto a criatividade (existem outros fatores nesta questão como falta de tempo, preguiça, desinteresse, mas vou me limitar a criatividade). Há um mundo de opções de materiais a serem explorados e utilizados e uma infinidade de atividades para serem planejadas e propostas para as crianças, mas... não saímos da folhinha xerocada com o desenho do tema da lição bíblica.
Me perdoe a franqueza, mas além de serva de Deus, falo também como educadora que sou, isto é pura bitolação para as crianças, semcontar que elas não aguentam mais a mesma folhinha...Além da limitação por parte dos professores, a criança também sai muito prejudicada, pois ela não tem a oportunidade de criar, imaginar, desenvolver suas habilidade motora, de se expressar e muito mais.
O que acrescenta a criança pintar, todos os domingos a mesma folhinha com temas diferentes? E sempre o mesmo material lhe é oferecido, o lápis de cor ( muitos toquinhos) e, ou o giz de cera (geralmente todo quebrado). Um dos objetivos principais da atividade manual na igreja, é levar a criança a fixar o conteúdo bíblico aprendido, memorizar o que aprendeu de forma lúdica, prazerosa, e não para matar o resto de tempo que resta da aula.
Eu te pergunto, se você ouvisse a história bíblica de Josué e as muralhas de Jericó e em seguida fosse proposto a você e seus coleguinhas montar uma maquete da cidade com os muros destruídos, utilizando todo tipo de sucatas, tinta, colas coloridas... ou lhe entregassem uma “folhinha” com a cena da história para você pintar, qual atividade você escolheria????
Que os momentos que passamos com as crianças na escola bíblica dominical, em classe, sejam de alegria, crescimento, desenvolvimento, que tudo seja feito para a glória de Deus e benção na vida (global) da criança. “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens”. Lucas 2:52. Pare um pouco para pensar, amado professor, o que tem nos faltado? Criatividade, inspiração, habilidade, ensino? Seja o que for, a solução começa em nós mesmas com a DISPOSIÇÃO, e o mais Jesus fará. Temos a solução, ore e medite na palavra de Deus em Êxodo 31:1 a 6 e você encontrará a resposta.
“... Se podes! Tudo é possível ao que crê. ( Marcos 9:23)
Fonte: Claudia Guimarães

quarta-feira, 6 de abril de 2011

REQUISITOS DO BOM PROFESSOR


PALAVRA AOS PROFESSORES
Leitura em Marcos 10:14. O professor do Ensino Bíblico da Escola Dominical foi chamado para um dos trabalhos mais importantes da Igreja de Jesus Cristo, que é cuidar das crianças que a ele pertence (Pv 22.6) “Leitura”. O professor é privilegiado por ter sido escolhido por Deus para ensinar as crianças da casa do Senhor (Exp. de Timóteo) que desde a meninice sabia as Sagradas Letras. Professor! você deve sentir-se feliz em estar investindo neste grande trabalho, que é o de ensinar as Sagradas Letras às crianças na Escola Dominical! Ser professor de criança é ter um cargo sério e elevadíssimo. É gratificante para o professor mais tarde se deparar com frutos do seu trabalho.
Ser professor de criança é ter convicção da grandeza do trabalho que se está fazendo na obra do Mestre; é ter certeza de se estar levantando um edifício de ouro (I Co 3.12). Ser professor de criança é trabalhar pelos outros e para Deus, é sobretudo promover a felicidade de alguém confiando-lhe a graça de Cristo.
No entanto, queridos professores, este trabalho só será confirmado com êxito total com a permanência da criança na Igreja. Ainda que alguns abandonem o “Aprisco das Ovelhas” por onde quer que estejam se lembrarão da palavra de Deus ouvida através do Professor da Escola Dominical. Concluindo leiamos I Coríntios 15:58. Mas para isso é preciso ter-se convicção do que se está fazendo, certeza de fazermos um trabalho de Deus e para Deus.
OBJETIVO DA ORGANIZAÇÃO

Adquirir um melhor rendimento na educação cristã da criança obtendo êxito no Ensino da Escola Dominical.
REQUISITOS PARA UM BOM PROFESSOR
REQUISITO - é uma exigência necessária para certos fins, certos efeitos.
É importante e bom saber que uma pessoa vale e pesa pelo que é e pensa. Ora o professor de crianças da Escola Dominical é, sobretudo um crente que sabe manusear a Palavra de Deus. Ele deve ser dinâmico e corajoso, pois luta contra tudo o que contraria os ensinos Bíblicos.
1º REQUISITO:  VOCAÇÃO
Toda profissão exige qualidades e aptidões das pessoas que a exercem. A isto chamamos de vocação.
VOCAÇÃO - é uma disposição natural do espírito, é como uma força interna que age nas pessoas dando-lhe a capacidade para desempenhar uma certa atividade. Talvez não haja no mundo uma função que mais exija este talento que a do professor. As pessoas separadas para esse trabalho devem ser realmente vocacionadas. Medite: I Coríntios 7.20. Devemos desempenhar a nossa tarefa com muita abnegação, porque sabemos que fomos chamados por Deus, e seremos recompensados por Ele. A função essencial do professor de crianças na Escola Dominical é ajudar a criança a desenvolver os seus conhecimentos e a sua personalidade. O professor é uma pessoa que procura antes de tudo guiar, orientar, encorajar e descobrir o interesse dos pequenos. É um trabalho árduo e como tal apresenta segredos e dificuldades. É preciso o professor de criança ser idealista. E o professor que tem vocação sempre procura novas maneiras, novas técnicas para despertar o interesse da criança pela palavra de Deus.
Aquele que professa algo está revelando que sabe o que professa. Se alguém professa medicina, direito ou pedagogia está também consciente de que sabe essas ciências. Um construtor não professa medicina, nem pedagogia, nem direito. Se alguém professa alguma matéria, ter de ser entendido nela. O professor dever ser um homem versado nas matérias que professa. E versado é o homem que é experimentado, que é entendido.
O professor da Escola Dominical de crianças deve ser versado em assuntos bíblicos e no modo de aplicá-los as crianças. E só faremos um trabalho perfeito, com brilho sob a orientação do Divino Mestre e com a inspiração do Santo Espírito de Deus. Para sermos professores capazes é preciso abrirmos o nosso coração para morada do Espírito de Deus, porque Ele é quem dá inspiração.
2º REQUISITO: DEDICAÇÃO
DEDICAÇÃO - é uma virtude que se identifica quando uma pessoa demonstra zelo e interesse total para fazer alguma coisa em favor de alguém. Sem que haja essa disposição não há dedicação. A soma da vontade de fazer alguma coisa, mais o interesse de chegar a conclusão desse desejo, podemos classificar como dedicação. Por exemplo: Se você gosta de ensinar crianças, irá procurar um meio pelo qual elas aprendam cada vez mais. Ora, para se chegar a conseguir da criança um bom rendimento na aprendizagem é preciso que haja dedicação que vem a ser sinônimo de interesse e de vontade.
3º REQUISITO:  AMAR A CRIANÇA A PONTO DE DOMINÁ-LA
A criança sem afeto tornar-se-á uma pessoa desajustada e, consequentemente, sem domínio sobre si mesma. Por isso se diz que o amor é dado em troca de uma necessidade. A criança aprende a amar os outros, quando recebe amor. A criança que não recebe afeto, cresce conhecendo somente revolta e desprezo pelo próximo e também não ama; tudo por ter sido criada sem carinho. Suas reações serão as mesmas que sentiu pelos maus tratos que recebeu. Está na obrigação do professor ajudar o desenvolvimento da personalidade da criança, tratando-a com carinho.
Para que não ocorra um desvio na caráter da criança, precisam os líderes dar o máximo de si mesmos, muito afeto e bom trato, para prenderem a atenção e a confiança da criança. Lembrem-se de que as crianças confiam e acreditam em quem amam. Procure sempre falar-lhe a verdade. Nunca prometa o que não possa cumprir, uma simples “mentirinha” tira para sempre sua credibilidade. Para obtermos domínio sobre a criança é necessário fazermos uma sondagem, pois cada indivíduo, possui características próprias. O ser humano não pode ser generalizado. É recomendado aos líderes distribuir as tarefas de modo agradável, pois, o trabalho mental excessivo é mais prejudicial que o físico, quando não bem regulado causa irritação e inquietação. Nunca se pode desprezar as perguntinhas da criança, mesmo que sejam um tanto sem lógica; a resposta faz com que adquiram confiança, amizade e, sobretudo, liberdade para confidenciar suas aventuras e sentimentos com o professor. Devemos acatar as iniciativas da criança, sempre que possível, aproveitando seu comportamento para dar como exemplo a outros.
Conversar com as crianças, sem critica-las, é uma boa maneira de demonstrar-lhes amor. Tenha sempre um sorriso para elas. Este amor deve ser mantido com autoridade. Sendo necessário uma repreensão, repreenda de modo meigo, com amabilidade, lembrando-se de que “resposta branda desvia o furor” (Pv 15:01).
4º REQUISITO:  CAPACIDADE PARA ENTENDER A CRIANÇA
Sentir amor pela tarefa que tem a desempenhar é o ponto básico para entender a criança, e compreender as suas necessidades de aprendizagem e afeto, que são fundamentais. Lembrem-se de que o professor contribui essencialmente para a formação da personalidade infantil.
Na parte espiritual, Deus se agrada de quem se dispõe a cumprir sua ordem “Instrui o menino no caminho em que deve seguir” (Pv 22:6). É imprescindível um entrosamento com os pais, a fim de saber as necessidades que tem a criança tanto espiritual como emocionalmente: carência de afeto materno etc., para que o professor possa contornar a situação, dentro dos métodos psicológicos.
O convívio com Deus prepara a criança para conviver com outras crianças. O professor prepara a criança para conviver dentro da sociedade cristã (viver acompanhada e ser companhia). Levar uma criança a Deus é algo muito importante na vida. Ser moderado e amável são características básicas para liderar crianças, valorizando a personalidade de cada uma. A criança precisa amadurecer onde haja paz, calor humano e sobretudo conhecimento de Deus. Tendo idoneidade para corrigir a criança, quando necessário, faça-o mas faça a sós, para evitar comentários infrutíferos, ou agressividade. É claro que, às vezes precisamos repreendê-las, mas quando isto for necessário devemos fazer com muita (precisão) precaução e carinho. E sempre que as corrigirmos devemos mostrar-lhes que a vontade de Deus é que sejam obedientes, pois Deus gosta de crianças obedientes.
É dever do professor saber versículos bíblicos que dêem a conhecer como devemos nos portar na Casa de Deus. Quando o professor assim procede a sua classe é sempre a mais freqüentada, porque os alunos se sentem felizes em estar com ele e se interessam por aprender dele a palavra de Deus.
5º REQUISITO: MORAL PERANTE A IGREJA
Nós mesmos somos a Igreja, logo precisamos ser dignos, sobretudo sinceros entre nós mesmos. Porque bem sabemos que não se deve ensinar o que não se pratica. Foi por isso que Jesus chamou os judeus de hipócritas (Mt 15:7,9). Não deve o nosso amor ser fingido, mas ser um amor cordial, com honra uns para com os outros (Rm 12: 9,10). A moral assinala o que é honesto e virtuoso segundo os ditames da nossa consciência e os princípios humanos, a ética diz que a moral trata dessas coisas e dos nossos bons costumes, e do cumprimento dos nossos deveres. Assim podemos ver que a moral é o conjunto das nossas atitudes e dos bons costumes para o domínio espiritual.
O professor de crianças da Escola Dominical deve possuir as qualidades morais citadas, porque não se pode educar sem Deus, e muito menos, utilizar a Bíblia só de lábios e não com a vida moral. Sem estas qualidades perante o povo de Deus e perante o mundo, não é possível, porque somos a carta de Cristo conhecida e lida por todas as pessoas (II Co 3: 2,3).
6º REQUISITO: SER EDUCADO NO TRATO
Todos gostam de receber um bom tratamento, e mui especialmente as crianças. Elas sempre estão à procura de alguém que as ame, que lhes dê carinho, e que lhes transmita segurança. Cabe ao professor usar a maneira mais eficiente para transmitir a mensagem desejada à criança.
João Batista nos orienta a este respeito quando diz que “a ninguém trateis mal” (Lc 3:14) e Tiago diz: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria” (Tg 3:13). O professor que se preocupa com o trato dos seus alunos é bem recompensado, porque tem mais probabilidade de alcançar os seus objetivos e encontrará mais cooperação da parte de todos. As crianças não gostam de olhares indiferentes, de palavras arrogantes, nem de gestos bruscos. Portanto, para cativá-las devemos demonstrar-lhes a nossa alegria em tê-las presentes, elogiando-as, quando necessário, e sempre externar o nosso interesse por elas.
O professor que utiliza o castigo e a repreensão em alta dosagem e demonstra falta de confiança nos alunos, provoca neles reações, como: sentimento de revolta, angústia, passividade e submissão.
7º REQUISITO: NÃO TRANSMITIR SEUS PROBLEMAS AS CRIANÇAS
Um dos principais requisitos para um bom professor é o equilíbrio emocional, é uma qualidade indispensável. O professor deve ser uma pessoa calma, capaz de dominar suas reações emocionais. O professor que transmite os seus problemas pessoais na hora de aula é antididátido e prejudica o seu próprio trabalho. Os alunos são extremamente sensíveis ao estado emocional do professor. Deste depende criar um ambiente de confiança, cordialidade e compreensão, para favorecer o rendimento do ensino, e consolidar a personalidade dos próprios alunos. Devemos lembrar que a criança tem uma alta capacidade de percepção. Para o professor é necessário ter um padrão de comportamento estável perante as crianças. O professor não pode ser oscilante (duas caras), em seu comportamento, pois a criança e o adolescente tem a tendência de imitar os adultos que adquiram pela força, inteligência ou qualidades pessoais. Por isso é necessário que o educador tenha uma personalidade equilibrada e saiba controlar suas emoções.
8º REQUISITO: SENTIR-SE RESPONSÁVEL PELA SALVAÇÃO E FORMAÇÃO ESPIRITUAL DA CRIANÇA
A criança assume um compromisso inconsciente perante se própria e perante seus pais, de freqüentar a Escola Dominical. Os pais por sua vez, confiam e entregam seus filhos para que ali sejam orientados. Esse já é um grande passo dado para a formação espiritual da criança. Uma grande parcela dessa responsabilidade cabe à família e outra ao professor. Porque é dele que a criança vai aprender algo da parte de Deus, e das coisas espirituais. Portanto, é dever do professor corresponder esta expectativa. Lemos em Zacarias 12:1 que é o Senhor quem forma o espírito dentro do homem. Porém nós somos os instrumentos utilizados por Deus para transmitir-lhe a mensagem divina. Por isso devemo-nos apresentar a Deus como nos incentiva o apóstolo Paulo em 2 Timóteo 2:15 “Como obreiros que não tem de que se envergonhar e que maneja bem a palavra da verdade”. Devemos conscientizar a criança da sua salvação e ensinar-lhe que deve mostrar a Deus sua gratidão por uma tão grande dádiva, fazendo-a entender que o plano de salvação de Deus foi criado para todos, inclusive para as crianças em Provérbios 22:6 o professor é comparado a um jardineiro.
9º REQUISITO: LINGUAGEM ADEQUADA AO NÍVEL DA CRIANÇA
Em I Coríntios 14:9 lemos: “Se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis falando no ar”. Por isso devemos sempre estar preocupados com o que vamos falar e como vamos ensinar. A linguagem da pessoa que ensina deve ser clara, correta, objetiva e tais pessoas precisam sempre procurar a perfeição, digo aperfeiçoar o seu vocabulário e corrigir os vícios de linguagem. Para ensinar crianças, a escolha da linguagem a ser usada é muito importante. As palavras devem ser pronunciadas com uma entonação agradável e infantil e, sempre que possível, utilize o vocabulário da própria criança. Falar bem humorado dando ênfase às palavras para despertar o interesse da criança pelo assunto abordado é imprescindível.
Se um professor fala para crianças usando palavras desconhecidas ou mesmo como se estivesse falando para pessoas adultas, essas crianças terão dificuldades de assimilação e, consequentemente, a aprendizagem será reduzida.
Vemos assim a importância da escolha da linguagem para um bom relacionamento professor criança e um excelente índice da aprendizagem.
10º REQUISITO: TER CONHECIMENTO BÍBLICO
Conhecimento é estar informado sobre alguma coisa. Logo quando uma pessoa está bem informada sobre algo, ela tem a posse de conhecimento. Mas para isto é preciso que esteja realmente certo de que o fato aconteceu.
Conhecimento é a convicção da consciência obtida pela percepção. O professor de criança da Escola Dominical deve conhecer a Bíblia porque a lê. Não devemos falar do que não sabemos. Deus mesmo lhe ensinará toda verdade. O professor é obrigado a saber comentar a lição dominical, porque quem dá graça é Jesus, mas quem deve ler para conhecer a lição é o professor. Foi com muita clareza que o Apóstolo Paulo recomendou aos romanos (12:7) que para quem ensina, “haja dedicação ao ensino”. Professor, veja como é grande a sua responsabilidade. Sabe por que? Porque a Escritura diz que “doutrina do sábio é uma fonte de vida para desviar dos laços da morte”(Pv 13:1) e diz mais “um mau mensageiro cai no mal” (Pv 13:17).
11º REQUISITO: ESPÍRITO  DE LIDERANÇA
Espírito de liderança é uma parte integrante do bom professor: se ele é responsável pelo aprendizado do grupo, precisa ser um bom líder. O professor que exerce a liderança procura compreender cada aluno para conseguir a cooperação de todos. Muitos professores têm uma concepção errônea de liderança. Julgam que líder é aquele que impõe, que considera que os alunos como autômatos e incapazes de vontade própria. No entanto o verdadeiro líder age de maneira totalmente inversa: faz tudo para que os alunos encontrem as soluções por si mesmos e encorajam os mínimos esforços de cada um. O líder ver o aluno com uma pessoa capaz de descobrir, idealizar e criar, e utiliza mais a recompensa do que o castigo. São os processos de liderança que dão resultado produtivo e colocam o ensino no mais alto padrão. Existe ainda o professor indiferente, isto é, aquele que não toma atitudes: é sempre indeciso, dá aula sem se preocupar com o aluno, como se apenas estivesse cumprindo o seu dever de expor o assunto, deixando o resultado a cargo do discípulo. Tal conduta acarreta reações no aluno, baixo rendimento, desordem e indisciplina. O professor que exerce liderança controla toda a situação do aluno, sem lhe dar isso a perceber. A criança não gosta que alguém lhe indique o que fazer. Ela gosta de descobrir. Então a função do professor é orientar, associar as idéias e deixar que a criança as desenvolva, porque ela tem habilidade suficiente para isto. Mas não devemos deixar que a criança se sinta só no estudo, pois neste caso seremos um exemplo de professor indiferente e isto não pode ocorrer em hipótese alguma. Temos o exemplo de Jesus nos seus ensinamentos. Ele sempre foi um líder, sem ser opressor dos seus discípulos. E nós devemos ser imitadores de Cristo (Ef 5:1).
12º REQUISITO: ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE
Mas uma vez o professor está sendo colocado como espelho onde os alunos procuram mirar-se. Assim sendo, ele precisa ser assíduo e pontual. Deve chegar sempre mais cedo que o primeiro aluno, para cumprimentá-lo. A assiduidade dá apoio moral ao professor quando quiser ou precisar fazer uma advertência nesse sentido. O próprio aluno irá lembrar-se de que o professor chega sempre na hora certa e procurará corrigir-se. É claro que as vezes ocorre alguma eventualidade. Nesse caso, se possível, os alunos deverão ser avisados do motivo da falta. Agindo assim, o professor evitará que o aluno fique com uma interrogação. A criança afeiçoa-se com muita facilidade ao professor. Quando ele falta, ela se nega a aceitar o outro professor e consequentemente não se interessa pela aula. Para evitar isso o professor deverá dividir o tempo com o outro professor. Os alunos ficarão acostumados com ambos.
13º REQUISITO: QUALIDADES FÍSICAS
Ser professor é deveras uma missão árdua e até mesmo complexa. Ela não exige apenas preparo espiritual e intelectual, mas também físico. A aparência e os hábitos pessoais colaboram eficazmente na apresentação do trabalho do professor. Ele deve conscientizar-se de que todos olham para ele; portanto precisa ter cuidado com a sua postura e procurar corrigir seus maus hábitos, para não dar maus exemplos aos seus alunos. A higiene também faz parte do preparo físico; inclusive no estado psicológico. Uma pessoa asseada sente-se bem e tem possibilidade de transmitir seus pensamentos com mais eficiência e entusiasmo diante dos problemas que surgem. O cristão deve aprender a disciplinar seus hábitos negativos para que Cristo seja glorificado em sua vida. Portanto, se para o ensinador cristão estas qualidades são indispensáveis deve o professor cumpri-las a risco, para um melhor aproveitamento do seu trabalho. As boas qualidades e os bons hábitos devem compor a formosura e a beleza do conjunto físico do professor, para sua melhor apresentação, pois engrandece o somatório de todos os outros requisitos e atributos inerentes ao professor de criança da Escola Dominical.
4ª PARTE  REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA UMA BOA AULA
PLANEJAMENTO
O planejamento é de suma importância na orientação de toda a tarefa a ser realizada. É através do planejamento que você professor, organiza o desenvolvimento de sua ação junto à classe, partindo sempre para realizações mais aperfeiçoadas.
Planejamento - é um roteiro que orienta nossas atividades, afim de que alcancemos nossos objetivos. Aliás temos um motivo para planejarmos é a nossa responsabilidade no que diz respeito a formação espiritual dos nossos alunos com o ensino da Palavra de Deus. Não queira correr o risco de improvisar sua aula, pois pode ficar faltando alguma coisa importante para ser abordada, pode faltar algo que seu aluno esteja precisando. Até agora falamos de planejamento de um modo geral, no entanto o que nos interessa para este trabalho é o plano de aula. É este que orienta sua tarefa em cada aula que você ministra.
Planejar significa prever como alcançar certos objetivos.
 OBJETIVOS – É uma meta que você deseja atingir; é algo que se deseja alcançar! Em todas as nossas ações, existe sempre uma finalidade, um objetivo a ser atingido desde os atos mais simples aos mais complexos.
Na sua classe o objetivo é aquilo que você deseja que seu aluno aprenda. Como estabelecer os objetivos? Não é difícil - respondemos. Você leu a Bíblia, leu a Lição Bíblica, então é só meditar nos pontos mais importantes para o ensinamento em classe, principalmente aqueles considerados como doutrina bíblica que servirão para aprofundar a fé da criança. Os objetivos é a essência, é aquilo que você quer que fique gravado na mente da criança, é o essencial.
CONHECIMENTO DO ASSUNTO - É ter segurança daquilo que você ensina. Para ensinarmos uma lição é preciso conhecimento, digo conhecermos profundamente o assunto para não sermos apanhados com insegurança, porque, assim perdemos a credibilidade da turma. O professor precisa estudar, sempre estudar, e está seguro do assunto que vai ministrar. Devemos ensinar o que temos convicção de que na Bíblia está escrito realmente é assim.

MOTIVAÇÃO - É o recurso que o professor usa para despertar o interesse do aluno por um assunto que você pretende ministrar. É preciso cuidado com a motivação para não exagerar em fantasias porque a criança pode se decepcionar. Mas a motivação deve ser aplicada com estratégias de modo que agrade a criança e atenda a expectativa dela ao introduzir o novo assunto. A motivação da aula é a introdução do assunto, o prefácio da aula e para o bom desenvolvimento da aula a motivação é o item principal, porque é a estratégia que o professor usa para atrair atenção da criança.
MOTIVAR é criar prontidão.
EXEMPLO DE MOTIVAÇÃO:
RECURSOS VISUAIS - para a criança é de suma importância os recursos visuais. Recursos visuais são materiais didáticos que o professor usa para ilustrar suas aulas e tem grande influência na motivação da aula, tornando-a mais alegre e menos cansativa. A criança gosta de figuras, desenhos coloridos. O colorido e a variação de cores desperta o interesse da criança. Os recursos audiovisual também tem grande influência. Um ponto em que precisamos seguir o exemplo do Supremo Professor é o da abundante utilização de ilustrações.
ATIVIDADES: As atividades na sala de aula são técnicas usadas para fazer com que o aluno participe da aula, aplicando aquilo que aprendeu. As atividades de estudo bíblico constituem o âmago do plano de aula. As atividades são muitas e variadas, mas o professor pode aplicar aquelas que conhece evidentemente. As atividades de aprendizagem devem guardar com as metas, isto é, devem está dentro do contorno da lição que estou dando. As atividades de aprendizagem precisam se ajustar ao tempo disponível. Ao contexto da Igreja o ensino da Bíblia normalmente é uma luta contra o relógio então é melhor cronometrarmos o tempo do que ficarmos sem dar o que planejamos porque isto nos impede de alcançarmos nosso objetivo.
EXEMPLO DE ATIVIDADES:
Exercícios escritos, tarefas com pinturas, colagens, montagens, argüições orais, debates, encenações etc.
Para conseguirmos êxitos devemos variar sempre que pudermos. VARIEDADE é o tempero da vida.
Obs: quanto às atividades o professor não devera fazê-las fáceis porque sufoca os alunos que gostam de descobrir, raciocinar.

AVALIAÇÃO - Avaliação é um meio de verificar. A avaliação é um recurso educacional essencial a professores para verificarem o nível de aprendizagem de seus alunos. A avaliação revela o que foi feito e o que deixou de ser feito.
Fonte:www.ebdonline.com.br




 
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